sexta-feira, 15 de junho de 2012

EM BUSCA DA FELICIDADE!

"Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos". (Salmos 128:1)...

"A felicidade é um princípio; é para alcançá-la que realizamos todos os outros atos; ela é exatamente o gênio de nossas motivações." (Aristóteles)...

Quem não quer ser feliz nessa vida? Quem não gostaria de se acordar todos os dias e poder desfrutar de tudo de bom que existe para se viver com alegria, sem aborrecimento, sem decepções, enfim, ter uma felicidade contínua? Mas afinal, o que é felicidade?

A felicidade é compreendida como um estado emocional de satisfação, equilíbrio físico e psíquico durável em sua plenitude, em que o sofrimento e a inquietude estão ausentes. Nesse estado, existe uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. Para muitos, a felicidade pode ser entendida também como um "bem-estar espiritual" ou "paz interior".

Diversos são os campos científicos que abordam a existência da "Felicidade", a exemplo da filosofia, religião, psicologia, medicina (psiquiatria, neurologia, etc.), dentre outros ramos da ciência. O homem sempre procurou a felicidade. Filósofos e religiosos sempre se dedicaram a definir sua natureza e que tipo de comportamento ou estilo de vida levaria à felicidade plena.

Na filosofia, a felicidade era vista pelos antigos gregos como eudaimonia,  um termo ainda usado em ética. Para as emoções associadas à felicidade, os filósofos preferem utilizar a palavra prazer ou "hedonismo". É difícil definir, rigorosamente, a felicidade e sua medida.

Ainda na Grécia Antiga, Tales entendia como felicidade: “Quem tem corpo são e forte, boa sorte e alma bem formada”, enquanto Demócrito, de maneira quase análoga, definia a Felicidade como: “A medida de prazer e a proporção da vida, que era manter-se afastado dos excessos e dos defeitos”. Em suma, para os gregos, a Felicidade era compreendida como “O sentimento que temos que tudo está bem”, e para tanto, a ausência de medo, de perturbação e de conflito, conforme perdura tal compreensão até aos dias atuais como "Um estado mental de tranqüilidade, satisfação e prazer, uma paz de espírito".

Investigadores em psicologia desenvolveram diferentes métodos e instrumentos, a exemplo do Questionário da Felicidade de Oxford, para medir o nível de felicidade de um indivíduo. Esses métodos levam em conta fatores físicos e psicológicos, tais como envolvimento religioso ou político, estado civil, paternidade, idade, renda etc. Dentro dessa linha de pensamento, existem países que medem o grau de seu desenvolvimento através de "Indice de Felicidade Humana (IFH)". Caso o leitor tenha curiosidade de saber a quantas anda o seu grau de felicidade, indico acessar ao site: http://www.rioserv.com.br/testefelicidade.htm onde você irá avaliar no final seu estado de felicidade.

Na religião, a felicidade está intrinsicamente atrelada a perspectiva de paz, alegria, conforto, acolhimento e uma vida promissora no povir, ingredientes esses que permitem a pessoa a experienciar um estado de felicidade maior e por mais tempo, diferente do que ocorre em outras áreas.

Simploriamente comparando, tomemos o exemplo na medicina, onde se inventaram a "pílula da felicidade", a qual promete a pessoa a ter um corpo desejável, e através de algumas substâncias químicas, a exemplo do triptofano, substância precursora da serotonina, que atua no neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar, e com níveis elevados dessa serotonina há uma contribuição capaz de garantir prazer e melhorar o humor da pessoa que faz uso de tal pílula, confiram no site: http://boaforma.abril.com.br/dieta/aliados-da-dieta/5htp-pilula-poderosa-488678.shtml, dentre outras interações medicamentosas que possuem um efeito temporário, enquanto se estiver fazendo uso dessa prescrição. 

Já na religião, especificamente a cristã, o indivíduo ao experienciar uma situação de acolhimento de um "Ser supremo", infinito, Todo Poderoso, mas que o estende a mão, aceitando-o com suas imperfeições, impotências e incapacidades, e sem nada lhe exigir, oferece-lhe uma vida de paz, salvação, consolo, gozo, cura, enfim, um "Porto Seguro para Alma" no seu mundo interior, essa garantia proporciona ou impulsiona ao indivíduo uma maior felicidade que àquela em virtude de coisas que dependem de aquisição material, ingestão de substâncias farmacológicas, esforço físico, dentre outras peculiares ao mundo externo.


Na Bíblia Sagrada, o termo "Bem-aventurado" é uma palavra composta e sinônima de "Felizardo", de pessoas bem sucedidas e alcançadas pelo sucesso. Essa referência se fez necessária, haja vista a introdução dessa postagem ao iniciar: "Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos". (Salmos 128:1), logo, podemos entender que "Feliz" é aquele que teme ao Senhor, que faz a sua vontade, pois, essa vontade é boa (Romanos 2:13), é de agradecimento em todas as coisas (I Tessalonicenses 5:18), que impulsiona ao homem fazer o bem (I Pedro 2:15), que traz confiança e atende as nossas necessidades (I João 5:14), por fim, uma vontade que transforma o entendimento por ser boa, agradável e perfeita (Romanos 12:2).

O segredo da felicidade na religião, particulamente cristã, está nessa "bem-aventurança", ou seja, em "temer ao Senhor e andar nos seus caminhos".

Quanto as demais religiões, há também uma crença, uma fé, uma esperança em seguir a um ensinamento que lhe proporcione uma "paz interior" "um acolhimento", "um conforto", dentre outras experiências vividas por seus seguidores, contribuindo assim para um Estado de Felicidade perene.






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