sexta-feira, 21 de setembro de 2012

VIVER BEM NÃO É UMA OPÇÃO, MAS UMA NECESSIDADE!

Sempre quando pensamos em curtir a vida, aproveitar o melhor que temos para viver, ou seja, viver bem, imaginamos que essa situação é uma OPÇÃO, da qual eu tenho disponibilidade de escolher ou não viver bem, todavia, poderíamos encarar isso de forma diferente, não como uma OPÇÃO, mas como uma NECESSIDADE. É isso mesmo, precisamos viver bem para alcançar diversos benefícios diretos e indiretos para nossa saúde, auto estima, crescimento e amadurecimento pessoal, profissional e espiritual, tanto para nós, como para com aqueles que estão ao nosso redor, logo,  jamais devemos deixar essa situação a mercê dos nossos caprichos volitivos, ou mesmo achando que não somos merecedores dessa DÁDIVA DIVINA.

Para melhor compreensão do "VIVER BEM", é interessante ter a noção de "NECESSIDADE".

Necessidade, segundo a psicologia, é um estado interno de insatisfação causado pela falta de algum bem necessário ao bem estar. Segundo Henry Murray - psicólogo norte americano formado na Escola de Medicina e Cirurgia de Colúmbia em 1919, tendo-se doutorado em Bioquímica na Universidade de Cambridge, Inglaterra em 1927- classificou as necessidades em necessidades primárias ou viscerogênicas, que são as necessidades de natureza biológica (fome, sede, sono), e necessidades secundárias ou psicogênicas, que são necessidades que derivam de uma necessidade primária ou são inerentes à estrutura psíquica humana. Quer aprender mais sobre as necessidades, acessem ao link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Necessidade_%28psicologia%29   lá, o leitor terá muitas dúvidas esclarecidas.

Mas se viver bem não é uma OPÇÃO (Faculdade, ação de optar, de escolher entre duas ou várias coisas, sinônimo de alternativa, seleção), como posso compreender essa situação como uma NECESSIDADE?

Em primeiro lugar, já tenho a compreensão do significado de necessidade, situação essa sine qua non para o meu "Bem Estar". Em segundo lugar, devo compreender que, acaso eu não disponibilize dos meios para suprir as minhas necessidades, logo, eu não vivo bem, ou não estou vivendo bem! Em terceiro lugar, como eu não vivo bem ou não estou vivendo bem, haja vista as minhas necessidades não estão sendo supridas, então sou capaz de compreender que cedo ou tarde, adoecerei biopsicossocialmente, tendo por consequência a minha debilidade física, minha incapacidade funcional e todas as minhas faculdades comprometidas. Tá difícil? Resumindo, Viver Bem não faz parte de uma escolha conscientemente deliberada, mas eu preciso viver bem para me manter vivo, do contrário, padecerei! Parece um jogo de palavras, não é? Eu lhes afirmo que não, mas sim uma lógica, que é por muitos conhecida como lógica aristotélica (ver site: http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%B3gica_aristot%C3%A9lica), onde há uma premissa maior (Viver Bem), uma premissa menor (necessidade) e uma conclusão (bem estar).




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